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Não quero fechar meus olhos Eu não quero pegar no sono... não tr quero perder do meu pensamento... NUNCA!!!!!

Momentos de amor ardente
Corpos segredam os seus desejos
Suados, famintos, cansados
Um verso, um poema, uma sinfonia de prazer
Percorro a margem do teu corpo
Vivo as alucinantes fantasias...
Sons que descubro, indescritíveis e lascivos
Alimento da minha euforia
Mãos desobedientes e tão atrevidas
Tua língua na minha boca, entrega louca...
Minha ternura, meu sonho,
Fez-me teu, eu me dou a cada toque teu,
Caminhante, desbravo o teu interior selvagem
Padeço em realidade inebriante
Gemidos desesperados, incontidos
Teu calor me resgata da minha sanidade
Dedos ávidos por teus segredos
Minha boca e teu seio,
Minha amazona em chamas, feiticeira
Fez-me poeta em teu corpo, o homem em teus lençóis!

Sinto falta do teu perfume de rosa selvagem,
dos teu lábios de romã,
dos teus cabelos trigais,
da tua pele sede fina.
Sinto falta dos teus braços,
da cova do teu pescoço,
de me entrgar a ti,
como um mendigo à que vagueia,
pés arrastados na calçada
à procura de esmola
no centro da praça de arvores de folhas despidas,
na alvorada da minha idade outonal.

ADORO-TE!

... a minha mão em tua mão...

Há um poço em ti
onde lanço os meus segredos,
Não há ecos de receios nem traições.
A minha boca encontra a tua boca,
Entre risos e beijos.
Agarras esta torrente que esta prestes a chegar,
Dentro de ti descubro um mar,
Eu transformo-me na onda que invade a tua praia.
Por fim, adormeces, naufragas nos meus braços,
Um lençol de névoa cobre os nosso corpos exaustos,
Um doce odor do amor breve
Denuncia a nossa primavera.

Tenho-te ainda no pulsar dos dedos Cada grama do peso dos teus olhos Sobre a imensidão do azul olhar Na pele engelhada desse sentir Trémula pulsante a palpitar Na teimosia desse proibir Dentro de mim fazeres-te ao mar Sem eu deixar ou te pedir Te suplicar ou invocar

Beijos

Adoro-te!!!